vO trabalho intitulado TDAH E OS PROCESSOS DE INCLUSÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA é uma pesquisa de revisão bibliográfica que teve a intenção de contribuir para a desmistificação do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) através de informações que possam contribuir, esclarecer, e dar novas perspectivas, e, desta forma ajudar na compreensão do Transtorno. A autora apresenta a descrição do ¿transtorno¿ e apresenta um conjunto de estratégias pedagógicas com o objetivo de subsidiar os professores em seus processos de ensino. Ao longo dos capítulos, a autora da pesquisa faz afirmações categóricas como ¿O TDAH é uma condição vitalícia e não há que se falar em cura, mas em tratamento, ou seja, aprender a conviver e ter controle sobre esse transtorno¿, sem citar o autor de tal afirmação. Faz afirmações sobre o uso de medicamentos, garantindo sua eficácia e apresentando os nomes dos medicamentos mais utilizados: ¿os fármacos mais utilizados são RITALINA, o RUBIFEN e mais recentemente o CONCERTA. São seguros, modernos e eficientes. Esses que são considerados os medicamentos de `primeira linha¿ (geralmente os mais eficazes e seguros)¿. Essa afirmação também não é acompanhada de uma citação de autores que apresentaram pesquisas sobre os medicamentos e sua eficácia, o que pode incentivar o uso de medicação. Ocorre que ainda não é consenso entre os médicos sobre a existência desse transtorno. O diagnóstico é clínico. De acordo com a professora titular de pediatria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e membro fundadora do Fórum de Medicalização da Educação e da Sociedade, Maria Aparecida Affonso Moysés, não existe uma comprovação de que haja uma doença neurológica que só altere comportamento e aprendizagem. Chamo a atenção para esse viés adotado pela pesquisadora, que assume para si o discurso médico-medicalizante, quando na verdade sua pesquisa se dá a partir do lugar de professora, que, conforme ela mesma aponta, deve compreender, acolher e desenvolv